Categorias: Depressão, Saúde Mental

FIM DE RELACIONAMENTO; E AGORA? 

 Um dos maiores geradores de sofrimento psíquico é o fim de um relacionamento afetivo. Este momento, apesar dos contratempos surgidos, é uma grande oportunidade para se ter um crescimento mental a tal ponto de servir para a construção de uma pessoa melhor capacitada para suportar as frustrações que a vida poderá oferecer em seguida.

    Os melhores preparados são os que sofrerão por menor tempo e com menor intensidade. Quem tem a habilidade de saber suportar perdas, de gerenciar conflitos, de contornar situações difíceis e de não se apegar muito a outra pessoa será aquela que menor dor sentirá com o fim de um relacionamento afetivo.

         Os que mais sofrem são aqueles que vivem predominantemente em função de sua vida afetiva; outras pessoas que priorizam diferentes aspectos da vida (trabalho, estudo, família, religião, etc) são os que primeiro diluirão os afetos em virtude de ter outras fontes alternativas de prazer e terão maior chance de seguir com propósitos alternativos na vida.

INFIDELIDADE VIRTUAL: UM PROBLEMA REAL

        Atualmente já está bem estabelecido que a infidelidade virtual é um problema real. Muitos relacionamentos reais iniciam e se desenvolvem em uma variedade de locais na internet.

      É quase impossível se manter anônimo na internet e com isso não só se criam relacionamentos reais, como esses relacionamentos virtuais às vezes se desenvolvem com maior rapidez e intimidade do que os relacionamentos da vida real. As tecnologias digitais podem ser usadas de várias maneiras para iniciar, conduzir e facilitar infidelidades.

        O que é exclusivo das infidelidades virtuais é o maior potencial de idealização. A internet tornou muito mais fácil que ex-parceiros e antigos amantes se reconectem; antigamente, o relacionamento anterior passava a ser apenas parte da história da pessoa.

           A comunicação na internet é editável (o que não se tem na comunicação face a face) e as auto apresentações são mais atraentes do que as da vida real; tudo isso aliado ao fato do parceiro oficial não ter acesso ao que ocorre por meio da internet torna os envolvidos mais fascinantes e sedutores e é esse fascínio sedutor que faz com que um caso amoroso virtual surja com mais facilidade que na vida real. Toda essa comunicação pode acontecer em casa, na presença do parceiro oficial, o que torna evidente que as tecnologias digitais facilitam a traição na vida real.

Na internet tudo é muito divertido, nada sério, até alguém perder um grande amor ou destruir um lar há muito tempo constituído.

DISFUNÇÃO ERÉTIL: CAUSAS PSICOLÓGICAS E ORGÂNICAS.

A dificuldade para conseguir a ereção ou para manter o penis ereto pode ter causas relacionadas a problemas de SAÚDE MENTAL ou a doenças físicas ou o quê acontece também: a origem ser ao mesmo tempo psiquiátrica e biológica.

     As principais causas psicológicas são:

1-  Depressão.

2-  Estresse.

3-  Autoestima baixa.

4-  Insegurança emocional.

5-  Medo.

6- Ansiedade com relação ao desempenho sexual.

7- Cansaço, fadiga.

8- Sentimento de culpa.

9- Brigas no relacionamento.

10-Fracasso sexual anterior causado por excesso de álcool.

      As principais causas orgânicas são:

1- Diabetes.

2- Deficiência hormonal.

3- Arteriosclerose.

4- Alcoolismo.

5- Tabagismo.

6- Consumo de drogas ilícitas, principalmente a cocaína.

7- Doença de Peyronie.

8- Cirurgias.

9- Priapismo.

10-Traumas neurológicos.

11- Medicamentos.

DILEMAS DO CASAMENTO    

Nós humanos somos seres de desejos, ou seja, por melhor que seja a nossa situação temos uma tendência natural a querermos algo diferente do que estamos vivenciando. Assim muitas vezes acontece que uma pessoa passe a não mais se comprometer totalmente com a preservação da união do casal em função de viver algo novo.

Antigamente o casamento era baseado em uma obrigação (comprometimento e honra) e sofria grande pressão da igreja e da família para manutenção da união do casal mas atualmente quase que exclusivamente o casamento se constrói somente com base na inclinação e sentimentos entre os parceiros, sendo portanto não tão seguros como os casamentos de épocas passadas pois os sentimentos podem facilmente ser transformados em ódio, ciúme ou indiferença, de acordo com as circunstâncias.

O relacionamento durável é frequentemente um processo no qual a paixão, presente abundantemente no início do relacionamento, diminui e é substituída pela intimidade e pelo comprometimento, que são qualidades mais duradouras que sustentam o relacionamento. Muitos casamentos não tem um final feliz porque se baseiam em sentimentos e emoções inadequados (dependência, egoísmo, sexualidade compulsiva, possessividade, etc ) que são confundidos com amor.

Um casamento tem fim quando a necessidade de romance, excitação e mudança se sobrepõem a família, a religião e a necessidade de segurança e estabilidade.

O CIÚME PODE SER TRATADO?

O ciúme pode ser patológico mas na grande maioria das vezes é um sofrimento existencial (entenda-se existencial como algo que faz parte daquilo que é esperado que aconteça com qualquer ser humano). Em algumas situações patológicas (ex: personalidade paranóide, esquizofrenia paranóide, alcoolismo crônico, personalidade possessiva, etc ) o ciúme aparece como sintoma da doença e necessariamente exige tratamento psiquiátrico para que não traga sofrimento  ou surgimento de questões jurídicas para os envolvidos no problema.

Quando o ciúme é puramente existencial não obrigatoriamente deve ser feito tratamento psiquiátrico a não ser que haja grande sofrimento para o casal ou pelo menos para um dos dois.

A nossa sociedade tem passado por grandes transformações nas ultimas décadas e nota-se um enfraquecimento evidente das normas sociais em virtude da perca de poder que sofreram os pais, a igreja, etc; que antes determinavam papéis rígidos que cada parceiro deveria se submeter.

A isto soma-se o conhecimento ou o imaginário do parceiro de que parte da sociedade cada vez mais apresenta uma busca desenfreada por prazer que determina uma temeridade/desconfiança por parte do ciumento ou da

ciumenta sobre o outro membro do relacionamento. O que mais caracteriza uma união promissora é a confiança; quando não há isso, está acesso o pavio da discórdia.

TIPOS DE AMOR

Os principais tipos de amor são o Ágape, Philos e Eros. O amor Ágape é incondicional, com respeito e admiração, afetivo, isento de conotações sexuais, sem segundas intenções e sem malícias. É o amor de Deus ou mesmo humano mas neste caso com limitações por sermos imperfeitos.

O amor Philos é o amor fraternal, que envolve lealdade, igualdade, dedicação e mútuo benefício. Esse amor é o amor pela sabedoria, pelas artes e também o amor de amizade, que não monopoliza, não escraviza e não cria dependentes.

O amor Eros representa o amor sexual, carnal, repleto de paixões inebriantes, a pura atração física, que manifesta o instinto de união e reprodução.

Eros representa o amor pela beleza e a perigosa obsessão pelo amado e o prazer que ele traz. É o amor fundamental para a natureza, pois é a força primitiva da procriação e preservação da espécie. Eros é o tipo de amor mais perigoso dos três, pois se não vivido de forma equilibrada com Ágape e Philos pode trazer muita dor.

Quando amam os homens tendem a ser mais instáveis (emocionais e apaixonados) e agir como se estivesse em um jogo; já a mulher quando ama tende a ser mais afetuosa (apego que se desenvolve lentamente) e prioriza o lado prático da vida (se o namoro tiver futuro ela investe; se não desiste. Procura um bom pai para seus filhos)